28 março, 2006

O trabalhador, o empreendedor, o oceano e a muralha...

Diante de dificuldades, é natural que o ser humano padeça, se frustre, caia em inanição de iniciativas... A mulher e o homem vivem em constante conflito pela sobrevivência, pela conquista de suas aspirações profissionais, pelo encontro de suas vocações, pela felicidade...
Mas como vencer e conquistar todas essas coisas, ao menos uma, algumas?
Parece que para os mais jovens, bastaria empregar toda a energia. Talvez os mais velhos tivessem uma vantagem pela experiência de vida. Os mais pobres contabilizariam um ganho qualquer que fosse, quem sabe. Os ricos avançariam em vantagem pela condição...
Não creio tratar-se de nada disto. Por melhor que seja a vantagem que aproxime o indivíduo de seus desejos, o resultado será fruto de cada uma de suas decisões e da determinação em tomá-las, e esta determinação é um dos motores essenciais do desenvolvimento da sociedade.
Este desenvolvimento das sociedades pode ser observado em um intervalo de tempo em que ocorreram retrocessos e avanços de acordo com os erros e acertos dos indivíduos que a compõe. No entanto, isoladamente, a escala temporal é cruel para cada um. As pessoas nunca puderam esperar o tempo de seus sócios. Nem o já maduro que em boas condições de temperatura e pressão mais ou menos calcula o tempo que leva chegar ao horizonte que parece enxergar do alto do monte de anos de vida. Menos o jovem, que calcula que nem vale a pena fazer a conta da medida de tão grande que é.
Mas o tempo não é...
O que faz o trabalhador que quer o emprego, ou um melhor, ou quer deixar de ser para tornar-se um empreendedor? O que resta ao empreendedor que quer o seu negócio maior, ou ao menos a sobrevivência deste?
Para qualquer um resta atravessar o oceano de incertezas e combater a muralha de dificuldades. Com a determinação de decidir que quer...

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08 março, 2006

Mulheres,

Uma inspiração da vida para a vida, a motivação. Universal.

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03 março, 2006

Emprego + Trabalho & Telecom

Tempos estes que tanto evoluíram, daquilo que fazemos e como o fazemos, até aquilo que desejamos estar fazendo para viver...
Mantenho um círculo de amigos bastante abrangente no mercado para o qual me dirigi há vinte anos atrás, o de telecom e nos últimos cinco, entranhado no front de duas operadoras muito agressivas, no bom sentido, a Diveo e a Vivo, dispenso apresentações, mais por que quero destacar o comum a ambas em um ponto de vista: o emprego. Quem sabe que para além do glamour que outros vêem do lado de fora, do poder que os cargos oferecem, e das altas doses de adrenalina disponíveis, que vendedores todos necessitamos, o que resta, é sim o emprego, o vínculo que remunera. Então, para quem quer mudar porque a corda aperta ou é fina e balança, ou para quem já saiu por qualquer motivo, colhi um material no site da Catho no artigo da jornalista Ana Paula Ruiz: são trechos do livro Emprego não cai do céu – Como planejar sua vida para garantir empregabilidade, de Henrique Flory. Graduado em Matemática pelo ITA:

“Todo emprego é temporário. Nunca se esqueça disso. A empregabilidade é construída continuamente, constantemente, e um salto é apenas mais um salto. Vão ocorrer outros, você vai ter que estar preparado, eles vão ser cada vez mais arrojados, mais desafiadores. Você terá de conhecer sempre os seus limites, mas terá também de trabalhar arduamente para superá-los e para expandi-los."
“Muitos executivos chegam ao sucesso, alguns com mais planejamento e outros menos, mas qualquer um deles pode ser pego de surpreso por algum contrapé. E a resposta para sair deste possível maremoto está dentro de cada um de nós!”
Saber as respostas interiores é tão importante que Henrique define o autoconhecimento como o primeiro quadrante do "círculo da empregabilidade".
"A melhoria das condições de empregabilidade de cada um oscila entre como você vê a situação e como o outro a vê, como você se modifica e como consegue modificar o outro, sempre indo e vindo, oscilando num círculo contínuo." Vamos entender melhor este conceito...

O CÍRCULO DA EMPREGABILIDADE
O primeiro quadrante deste círculo é o autoconhecimento. Pare e pense em todos os seus pontos fracos e fortes. Quem é você? Onde você está? Qual é a sua missão de vida? Você está agregando valor ao mundo em que vive? O que é sucesso para você? Aliás, aqui cabe uma ressalva: o sucesso tem uma definição individual. "As pessoas têm que parar de buscar o sucesso no sucesso dos outros. Por exemplo, sabe o que é sucesso para mim? É sentir, dia após dia, que eu estou consistente e perseguindo a missão de vida que eu defini para mim. É claro que eu tenho parâmetros de sucesso financeiro que eu busco também, mas ele deve estar alinhado com meus objetivos, valores e qualidade de vida que escolhi para mim. Portanto, sucesso, às vezes, é saber dizer 'não' para as oportunidades que possam me desviar do caminho que tracei".
Se o primeiro quadrante é um olhar interior, o segundo quadrante é justamente o olhar exterior, é conhecer o seu alvo, saber aonde você quer estar. Você deve saber quais são as suas opções e quem é a sua concorrência. E num mercado de trabalho concorrido como o atual, as características pessoais também devem ser levadas em conta.
Depois do autoconhecimento e de conhecer o alvo, é hora de se preparar. Todos nós precisamos de ferramentas para aperfeiçoar nossos pontos fortes.. "Pode acreditar, mas ninguém chega lá sozinho!".
E, por fim, o quarto quadrante é a comunicação, como a pessoa vai entrar no mercado em que escolheu e para o qual está preparada. "Chegou o momento de fechar a sua venda! Mostre para o mundo quem você é! Reconheça as oportunidades e apareça!", afirma Henrique.
Vendedor o autor , não é?
Boa Sorte!

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